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Sindicato tem manual de sustentabilidade para transportadores

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Tecnologia dos caminhões ajuda setor a cumprir metas de ESG

Empresas do setor de transporte de cargas estão buscando se adequar cada vez mais a agenda ESG, um conjunto de critérios que avalia o desempenho das empresas em três áreas-chave: ambiental, social e governança. Está cada vez mais claro que boas práticas voltadas ao meio ambiente tendem a tornar as empresas mais bem-vistas pelos consumidores.
Trabalhando nesta linha, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) criou em 2014 o “Prêmio de Sustentabilidade”. O objetivo é reconhecer e destacar as empresas de transporte associadas à entidade que reduzem os impactos ambientais, geram desenvolvimento social e econômico e que prezam pela segurança viária e do trabalho de seus colaboradores.
Este ano o prêmio está em sua 9ª edição e bateu recorde de inscrições. São 69 projetos e 38 empresas participantes que reúnem 34.872 veículos na frota e 68.740 colaboradores. As inscrições desta edição já estão encerradas e os vencedores serão conhecidos no início de outubro.
Outra iniciativa foi o lançamento do E-Book de Boas Práticas de Sustentabilidade que está disponível no portal do Prêmio no site do Setcesp. Trata-se de um guia de ações elaboradas por todos os tipos e tamanhos de transportadoras que podem inspirar um primeiro passo para quem se interessar.
Para Fernanda Veneziani, coordenadora da comissão de sustentabilidade do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), as ações do setor de transportes são pertinentes, uma vez que todos são incluídos no cumprimento da Agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030 no Brasil. “A busca por fontes renováveis de energia visando reduzir e compensar as emissões dos GEE (Gases de Efeito Estufa), é onde as empresas do TRC podem ter seu maior foco. A indústria automobilística vem investindo na criação de veículos com maior eficiência dos motores com combustíveis fósseis, focando na redução das emissões, além de veículos elétricos e movidos a biocombustíveis” enfatiza a coordenadora.
No caso do Brasil, uma das metas é a redução de emissões de carbono em 50% até 2030, prometido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). Na visão do Setcesp essa e outras promessas não dependem apenas do governo brasileiro, mas também de organizações e empresas privadas.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nos últimos anos, cada vez mais brasileiros têm experimentado hábitos que visam cuidados com o meio ambiente. Cerca de 23% afirmam que a mudança de comportamento é devido a preocupações ambientais. Outros 41% acreditam que essas mudanças são definitivas. Durante o encontro global da COP27 conhecida como a “COP das Empresas”, Sanda Ojiambo, secretária-geral adjunta e CEO do UN Global Compact, enfatizou a importância da ação do setor privado para enfrentar a crise climática: “Temos menos de 10 anos para mudar o mundo para uma trajetória de 1,5°C […] O Pacto Global da ONU espera continuar nosso trabalho com empresas de todo o mundo para acelerar nossa transição para o net-zero”.

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