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e-Delivery é único elétrico consolidado no Brasil

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Consorcio-Fenatran2024

Protótipo do caminhão foi apresentado na Fenatran de 2017

O e-Delivery, da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), é o único caminhão elétrico consolidado no Brasil. Seu protótipo foi lançado na Fenatran de 2017. “Foi um grande sucesso. Houve muita gente interessada e é o único caminhão elétrico desenvolvido e produzido no País”, recorda o vice-presidente de Vendas e Marketing da montadora José Ricardo Alouche.

Na Fenatran, deste ano, que foi realizada de 7 a 11 de novembro, em São Paulo, o caminhão foi apresentado no espaço ESG – sigla em inglês que quer dizer governança ambiental, social e corporativa. “Todas as empresas estão procurando inovar e desenvolver ações específicas de ESG”, ressalta. “O fato é que nós apresentamos o e-Delivery quando ninguém podia imaginar que o elétrico seria uma realidade no nosso país.”

A eletrificação, segundo ele, vai ser adotada gradativamente no Brasil. “Não temos a intenção de que o mercado de elétricos vai substituir o diesel em dois ou cinco anos, absolutamente. Mas temos negócios que comprovam que o caminhão elétrico veio para ficar. Vamos investir para termos novos modelos em outras aplicações”, explica.

Alouche também ressalta que a adoção do elétrico em operações urbanas não depende de novas infraestruturas. “Temos a solução completa para o cliente que deseja o caminhão com diversas opções de captação de energia para carregar as baterias do e-Delivery”, declara. “Temos um produto genuinamente brasileiro, com peças disponíveis nas 145 concessionárias no Brasil”, garante.

Sem estoque de Euro 5

A última edição da Fenatran foi “muito importante” para a VWCO. “É um lugar onde estão todos os executivos das montadoras, todos os produtos. E os clientes têm condições de ir e conversar com todo mundo. Procuramos fazer uma feira absolutamente diversificada e aberta para todos os públicos, desde o proprietário de frota até o mais curioso que estava lá”, conta.

Ele ressalta, no entanto, que o número de negócios poderia ter sido maior caso houvesse estoques de caminhões. “Muita gente foi à Fenatran buscando fechar negócios. Entretanto, o cliente estava procurando a última leva de caminhões Euro 5 porque sabe que o Euro 6 vem com aumento da ordem de 20%, 25% em alguns casos. Mas a indústria não tem estoque disponível. Minha produção está completamente comprometida até o mês de dezembro. Tenho pouca disponibilidade adicional de Euro 5” conta.

Independentemente da Fenatran, o ano de 2022 poderia ter sido “espetacular” para a indústria de caminhões, não fosse também o problema mundial de falta de componentes, que ainda não se normalizou. Segundo Alouche, a “cadeia logística não está num patamar ideal”. “Melhorou muito em relação a 2021, mas ainda não está estabilizada.”

As expectativas para 2023 são positivas. “Deverá ser um ano melhor no que se refere à complexidade da cadeia logística, ao fornecimento de peças”, declara. Mas ele não espera a normalização da oferta de componentes para o ano que vem.

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