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FORA DE ESTRADA: Arocs tem custo operacional 35% mais baixo

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Veículo também apresenta aumento de velocidade de 4 para 9 km/hora na jazida de granito da Cattegran

O caminhão Arocs 8×4, da Mercedes-Benz, oferece um custo operacional até 35% menor na Cattegran Granitos do Brasil, empresa localizada na cidade de Governador Lindenberg, no Norte do Espírito Santo. A comparação é com o veículo anteriormente utilizado, o Actros 8×4. “É um resultado muito significativo para nós que estamos

sempre em busca de eficiência operacional”, afirma o CEO da companhia, Renan Catelan Filho.
Ele ressalta que a empresa, que produz com exclusividade o granito Branco Siena, tem uma atividade bastante severa. “Estamos falando de uma inclinação de terreno muito grande (até 120 metros de profundidade) e de um peso muito significativo”, relata.

O novo caminhão da Mercedes-Benz, segundo Catelan, veio a calhar. “Tem um motor de 510 cavalos unido a um sistema de transmissão de 12 velocidades que entregam uma velocidade operacional muito interessante”, declara.

Do caminhão anterior para o Arocs, a velocidade subiu de 4 para 9 quilômetros por hora. “O Arocs é a melhor ferramenta já vista no mercado para a mineração”, destaca.

O CEO elogia o sistema de freio eletrônico (EBS), a função Hold, além do freio de estacionamento eletrônico com ativação automática ao abrir a porta com o veículo parado, evitando que o caminhão se mova involuntariamente mesmo se o motorista esquecer de acioná-lo.

Além disso, o caminhão está equipado com o sistema de auxílio de partida em rampas, que auxilia o motorista nas subidas e traz mais segurança para o transporte.

Catelan garante que os motoristas estão muito satisfeitos com a cabina mais moderna, prática e funcional do caminhão, que traz uma maior amplitude visual da operação, e com a ergonomia do Arocs.

Ronivaldo Rosa da Silva, motorista da Cattegran, confirma. Para ele, o caminhão tem três atributos principais: conforto, segurança e rapidez. Com Silva, a reportagem da Revista Carga Pesada acompanhou uma demonstração do Arocs, dia 16 de agosto, na jazida da empresa. “O sistema de frenagem é muito importante porque o terreno é argiloso”, conta.

Cada pedra de granito pesa até 36 toneladas. Mas o transporte da terra molhada usada na produção é ainda mais pesado. A caçamba chega a levar 48 toneladas. Veja mais em vídeo nesta página.

QUEBRA DE PARADGMA

Segundo o vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini, o Arocs é uma “ferramenta totalmente distinta” de tudo que existia no segmento de mineração. O desenvolvimento do veículo levou um certo tempo porque a montadora queria oferecer a melhor alternativa para o setor. “A gente queria que o Arocs chegasse do jeito que ele tinha que chegar: sem nada para ser adicionado”, afirma.

A Mercedes-Benz já emplacou 200 unidades do Arocs. “Só não emplacamos mais porque não conseguimos produzir devido ao que a gente passou, principalmente no começo do ano”, afirma Leoncini se referindo à falta global de componentes para a indústria automotiva. “Mas esse caminhão tem muito mais potencial. Tenho certeza que os números vão crescer rapidamente”, alega.

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