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PRF diz que desfez 358 manifestações

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Há suspeitas de que policiais dão apoio velado aos golpistas que protestam contra eleição de Lula

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) comunicou por volta das 16h15 em seu perfil no Twitter que desfez 358 manifestações nas rodovias brasileiras. Na noite da segunda-feira (31), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que as autoridades liberassem as pistas. E ameaçou prender o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, caso isso não ocorra.

Há suspeitas de que policiais rodoviários estejam fazendo “corpo mole” em apoio velado aos golpistas que paralisam as estradas em protestos contra a eleição do presidente do Luiz Inácio Lula da Silva.
A determinação de Moraes se dá em ação movida contra os bloqueios pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil. “A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas”, diz a CNT em nota.

“Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis”, complementa a confederação.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) divulgou nota ressaltando que os bloqueios não seriam iniciativa dos caminhoneiros. “Primeiramente este não é um movimento dos caminhoneiros autônomos tampouco uma greve da categoria. Tratam-se de manifestações individuais de cidadãos brasileiros, sem coordenação setorizada da sociedade civil, sendo que nenhuma entidade de representação do sistema CNTA (sindicatos e federações de caminhoneiros autônomos) estão envolvidas em qualquer ponto de concentração no País”.

De acordo com a CNTA, a categoria “foi surpreendida por interdições e bloqueios improvisados no seu local de trabalho, ou seja, as rodovias”. “Este não é um movimento orquestrado por uma categoria e não há nenhuma pauta de reivindicação referente ao trabalho dos caminhoneiros autônomos, por isso não deve ser caracterizado como uma greve.

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